O
Facebook e o Google estão sendo acusados de monitorarem os donos de
PCs, iPhones e Macs enquanto estão navegando na internet por meio do
navegador Safari. Com
o monitoramento, os sites conseguem enviar mensagem aos usuários de
publicidades direcionadas e que seriam “relevantes” para cada pessoa.
Esta descoberta foi realizada por Jonathan Mayer, pesquisador da
Universidade de Stanford. Seu relatório foi divulgado pelo jornal Wall
Street Journal, e revela o “truque” do Google para tal façanha.
O
navegador Safari tem uma configuração de privacidade de não permite a
coleta de informações dos usuários registrados. Mas, de acordo com
Mayer, o Google possui meio de burlar este impedimento através de uma
mensagem. O site envia uma mensagem em branco para o Safari, fazendo com
que este aceite “cookies” que não estejam autorizados. De acordo com o
relatório do pesquisador, o Facebook e outras empresas que utilizam a
publicidade também usam meio parecidos para terem informações dos
usuários.
Google desativa recurso e busca se defender
Logo
que a descoberta veio à tona, o Google decidiu desativar o recurso e
passou a tentar se defender das acusações. A empresa afirma que o
relatório de Mayer tem diversos erros, e diz que seus “cookies” somente
buscam por informações anônimas. O porta-voz do Google afirmou que o
jornal Wall Street Jounal não acreditou nos reais motivos do uso desta
ferramenta, e garante que as publicidades não têm nenhuma relação com o
usuário e suas informações pessoais.
Entretanto,
os defensores da privacidade na internet já manifestaram revolta quanto
as novas políticas de privacidade do site de busca, que começaram a
valer no dia 1º de março. Várias pessoas não gostam da ideia do Google
querer possuir informações sobre os que fazem uso do site. A União
Europei já pediu que o site de busca cancele a nova política até que as
investigações sejam finalizadas.
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