Mesmo que você não saiba por que, com certeza sabe que refrigerante não
faz bem. Desprovido de qualquer valor nutricional, essa água açucarada
engorda, leva à obesidade e diabetes, além de outros vários males que
não recebem muita atenção nas discussões de saúde, mas que listamos aqui
na esperança de lhe recrutar para o lado do suco natural, chá e outras
bebidas mais saudáveis. Confira:
1 – ENVELHECIMENTO ACELERADO
Normal, diet,
light ou zero, todos os refrigerantes de cola contêm fosfato, ou ácido
fosfórico, um ácido que dá ao refri seu sabor típico e aumenta seu tempo
de prateleira. Embora ele exista em muitos alimentos integrais, tais
como carne, leite e nozes, ácido fosfórico em excesso pode levar a
problemas cardíacos e renais, perda muscular e osteoporose, e um estudo
sugere que poderia até provocar envelhecimento acelerado.
O estudo, publicado em 2010, descobriu que os níveis de fosfato
encontrados em refrigerantes fizeram com que ratos de laboratório
morressem cinco semanas mais cedo do que os ratos cujas dietas
tinham níveis normais de fosfato. Pior ainda é a tendência preocupante
dos fabricantes de refrigerantes de aumentar os níveis de ácido
fosfórico em seus produtos ao longo das últimas décadas.
2 – PODE CAUSAR CÂNCER
Em 2011, a instituição sem fins lucrativos Centro de Ciência para o
Interesse Público solicitou à Administração de Alimentos e Drogas
americana para proibir o corante artificial caramelo usado para fazer
Coca-Cola, Pepsi e outros refrigerantes marrons. O motivo: dois
contaminantes na coloração, 2-metilimidazole e 4-metilimidazol, que já
causaram câncer em animais. De acordo com uma lista proposta na
Califórnia de 65 de produtos químicos conhecidos por causar câncer,
apenas 16 microgramas por pessoa por dia de 4-metilimidazol é o
suficiente para representar uma ameaça de câncer. Qualquer refrigerante
(normal, diet, zero) contêm 200 microgramas por 570 ml.
3 – DENTES PODRES E PROBLEMAS NEUROLÓGICOS
Nos EUA, dentistas até deram o nome de um refrigerante (boca “Mountain
Dew”) para uma condição que eles veem em um monte de crianças que o
bebem demais. Elas acabam com a boca cheia de cáries causadas por níveis
de açúcar em excesso.
Além disso, um ingrediente chamado óleo vegetal bromado, ou BVO,
adicionado para evitar que o aroma separe-se da bebida, é um produto
químico industrial usado como retardador de chamas em plásticos. Também
encontrado em outros refrigerantes e bebidas esportivas baseados em
citros, o produto químico tem sido conhecido por causar distúrbios de
memória e perda nervosa quando consumido em grandes quantidades. Os
pesquisadores também suspeitam que o produto químico se acumula na
gordura do corpo, podendo causar problemas de comportamento,
infertilidade e lesões nos músculos do coração ao longo do tempo.
4 – LATAS TÓXICAS
Não é apenas o refrigerante que causa problemas. Quase todas as latas de
alumínio de refrigerante são revestidas com uma resina chamada bisfenol
A (BPA), usada para impedir os ácidos do refrigerante de reagir com o
metal. BPA é conhecida por interferir com os hormônios e tem sido
associada a tudo, de infertilidade a obesidade a algumas formas de
câncer. E, enquanto a Pepsi e a Coca-Cola estão atualmente envolvidas em
uma batalha para ver qual empresa pode ser a primeira a desenvolver uma
garrafa de plástico 100% baseada em plantas que elas estão divulgando
como “sem BPA”, nenhuma empresa está disposta a retirar a substância das
latas de alumínio.
5 – POLUIÇÃO DA ÁGUA
Os adoçantes artificiais utilizados em refrigerantes diet não quebram em
nossos corpos, e nem o tratamento de águas residuais consegue
separá-los antes que entrem nos cursos de água. Em 2009, cientistas
suíços testaram amostras de água tratada, rios e lagos na Suíça e
detectaram níveis de acessulfame K, sucralose e sacarina em todos,
substâncias usadas em refrigerantes diet. Um teste recente em
abastecimentos de água municipal nos EUA também revelou a presença de
sucralose em todos os 19 estudados. Não está claro ainda o que esses
níveis encontrados podem fazer com as pessoas, mas pesquisas anteriores
concluíram que a sucralose em rios e lagos interfere com os hábitos de
alimentação de alguns organismos.[MSN]
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