Não acontece com todo o mundo, mas é
comum entre pessoas que têm certa condição genética. No momento em que a
pessoa olha para o sol, o nervo ótico envia sinal para o cérebro
diminuir as pupilas e parte desse sinal é interpretado como se a pessoa
estivesse com o nariz irritado.
Esse é o chamado espirro de reflexo
fótico. No século 4 a.C., Aristóteles já se debatia com esse problema –
acabou concluindo que o calor do sol sobre o nariz provoca espirro.
No século 17, o filósofo Francis Bacon ficou ao sol com os olhos
fechados e contestou a tese do grego. Mas apresentou uma resposta
insatisfatória: mesmo sem abrir os olhos, o sol deixaria os olhos cheio
de água, que desceria até o nariz. Desde então, tudo que os
pesquisadores conseguiram concluir é que o fenômeno tem origem genética e
deixa as pessoas com um pequeno circuito cerebral, curioso, mas
inofensivo para a saúde.
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