Tatuadores que devem ser demitidos
É É preciso um certo talento para fazer tatuagens de retrato, e esses tatuadores não têm.
Épico vídeo do reencontro de Will Smith com “Carlton Banks”
Will Smith fez uma apresentação épica em um programa inglês, cantando a abertura da série “Um Maluco no Pedaço”, com as participações do seu filho Jaden, DJ Jazzy Jeff e Alfonso Ribeiro (Carlton Banks) com direito a dancinha do Carlton.
A VIDA
A vida não foi feita para prejudicar você.
O bom pensamento e a boa ação beneficiam a quem os faz.
Domine os pensamentos que levam à ruína e estimule os de
confiança em si mesmo,
os de esperança e bondades, os de meta de progresso e de vida
abundante.
Nunca se esqueça de que poderosas forças estão dentro de você,
só aguardando o momento adequado para mostrar resultados
positivos.
Aproveite o presente momento e busque os resultados úteis.
A vida criada por Deus existe para fazer você feliz.
Lourival Lopes
COMPENSAÇÃO
Hoje que queria abrir um
álbum de fotografias, onde
não houvesse gente de olhos duros e mãos aduncas. Onde umas boas senhoras
pousassem no papel com delicadeza, não para sobreviverem eternamente, mas para
mandarem seu retrato às amigas com
finas letras de “sincera afeição”. Um álbum onde aparecessem uns bons velhotes
que não faziam negociatas, que não sabiam multiplicar dinheiro, que usavam
roupas desajeitadas, sofriam de reumatismo, liam Virgílio e Horácio, e não
tinham medo de fantasmas do porão. De lá de dentro de seus retratos essas
senhoras estariam dizendo: “Meus filhos, nada disso vale a pena...” (E
saberíamos que falavam de parentes sôfregos, ávidos de partilhas, uns querendo
herdar as terras do morro – outros, a mata; outros, a várzea – todos vivendo já
do testamento, antes mesmo da extrema-unção...) Hoje eu queria ficar folheando
este álbum, onde não desejaria encontrar aqueles herdeiros.
Hoje eu queria ler uns livros
que não falam de gente, mas só de bichos, de plantas, de pedras: um livro que
me levasse por essas solidões da Natureza, sem vozes humanas, sem discursos,
boatos, mentiras, calúnias, falsidades, elogios, celebrações... hoje eu queria
apenas ver uma flor abrir-se, desmanchar-se, viver sua existência autêntica,
integral, do nascimento à morte, muito breve, sem borboleta nem abelha de
permeio. Uma existência total, no seu mistério. (E antes
da flor? – Não sei.).
Esta ignorância humana.
Este silêncio do universo. A sabedoria. Hoje eu queria estar entre as nuvens,
na velocidade das nuvens, na sua fragilidade, na sua docilidade de ser e deixar
de ser. Livremente. Sem interesse próprio. Confiante. À mercê da vida. Sem
nenhum sonho de durarem um pouco mais, de ficarem no céu até o ano 2000, de
terem emprego público, férias, abono de
Natal, montepio, prêmio de loteria, discurso à beira do túmulo, nome em placa
de rua, busto no jardim... (Ó nuvens prodigiosas, criaturas efêmeras que estais
tão alto e não pretendeis nada, e sois capazes de obscurecer o sol e de fazer
frutificar a terra, e não tendes vaidade nenhuma nem apego a esses ocasos!)
Hoje eu quereria andar lá em cima nas nuvens, com as nuvens, pelas nuvens, para
as nuvens...
Hoje eu quereria estar no
deserto amarelo, sem beduíno, camelo ou rebanho de cabras: no puro deserto
amarelo onde só reina o vento grandioso que leva tudo, que não precisa nem de
água, nem de areia, nem de flor, nem de pedra, nem de gente. O vento solitário
que vai para longe de mãos vazias.
Hoje eu queria ser esse vento.
Cecília
Meirelles
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